20 de outubro de 2021
Participação feminina no mundo corporativo
Somos executivas, gestoras, empreendedoras e muito mais… mas ainda enfrentamos barreiras para ocupar posições estratégicas nas nossas empresas.
A liderança feminina no mundo corporativo ainda é um desafio, mesmo com a luta do movimento feminista nas últimas décadas. Apenas para esclarecer… o feminismo luta pela IGUALDADE de direitos para homens e mulheres. Pois existe a urgência de equidade de condições de trabalho, salários e tratamento realizados dentro das empresas.
Para se ter uma ideia das desigualdades:
Apenas 3% das cadeiras mais altas nas empresas do Brasil são ocupadas por mulheres (2019). [pesquisa “Sem atalhos: transformando o discurso em ações efetivas para promover a liderança feminina” – Bain & Company e LinkedIn em 2019]
Analisando todos os cargos gerenciais, mulheres estão em apenas 38% deles. [IBGE, 2018]
Mulheres em posições de liderança ganham, em média, 23% a menos de salário que homens. [Catho, 2020]
Mulheres também têm salário menor em outros cargos, por exemplo:
Coordenador (-15%)
Especialista (-35%)
Analista (-34%)
Especialista técnico (-19%)
Especialista operacional (-13%)
Atualmente, as mulheres que têm acesso à educação formal estudam por mais tempo que os homens, têm maior facilidade para desenvolver soft skills e liderar pelo exemplo. No entanto, elas continuam sendo minoria em cargos de administração e recebendo salários mais baixos que os homens (em média, 14%), segundo levantamento realizado pela OIT divulgado em 2020.
O PIB global cresceria 35% com a igualdade de gênero nas relações de trabalho, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Desigualdades de gênero, posturas discriminatórias e ofensivas precisam ser banidas do mundo corporativo e do contexto geral da sociedade. O Brasil ainda tem muitos passos pela frente para superar a disparidade de gênero.
Fonte de apoio:
Blog da Fundação Instituto de Administração – FIA